A Galiza e o Minho foi o destino das 42 equipas que aceitaram o II Desafio Rutas do Xurés no passado fim-de-semana.Mais uma vez tivemos a oportunidade de percorrer trilhos de extraordinária beleza: em bicicleta nas montanhas do Parque Natural Baixa Limia - Serra do Xurés e Parque Nacional da Peneda – Gerês, de kayak nos rios Lima e Vez a pé na Serra de Arga.
Sentir a vastidão da montanha e a pureza do ar, descer açudes que provocam turbilhões de água límpida, cruzar o Caminho de Santiago e “chocalhar o esqueleto” em estradas romanas, observados por cavalos selvagens silenciosos no nevoeiro; e talvez pelo Lobo Ibérico que ainda resiste no Gerês e na Serra de Arga; é o prémio mais valioso que nos vai sendo atribuído em cada prova do Portugal Eco Aventura. A competição desportiva é o complemento que nos faz “trincar a carótida” em cada prova, e começar logo a planear a próxima...
Globalmente a prova esteve bem organizada: boa logística, traçado e alternância das etapas bem escolhidos, mas, como nada é perfeito, também houve algumas (poucas) falhas na organização; fraca relação duração da etapa/nº de CP’s nas etapas 4, 5 e 8, e anulação da etapa nocturna.
A classificação revelou algumas surpresas; equipas fortes “afundadas na classificação”, de que são exemplo a Prisma (28 CP’s), Comandos (21 CP’s), Exército (37 CP’s), e algumas equipas mistas no topo (Sportzone, Team Nó d’Oito, C. Millennium BCP, Portuguese Espirit). A equipa do CAB não foi além do 20º lugar, mas com muito boa prestação nas etapas onde concorreram equipas com elementos femininos (nas etapas duras as equipas 6% poupam as raparigas, nós somos equipa mista 9% ...).
No ranking da Taça de Portugal de Corridas de Aventura o CAB está em 16º lugar, entre as 67 equipas que disputam o troféu.
